As investigações dentro do paradigma positivista utilizam métodos quantitativos para recolher dados empíricos (seja de métodos experimentais ou quase experimentais, ou métodos que procuram relações de causa-efeito com objectivos de generalização, etc.)
Contudo, também investigações no âmbito de paradigmas naturalistas e do paradigma sociocrítico faz uso de dados quantitativos. Investigações de natureza exploratória, de entrada no campo recolhem dados por vezes misturando técnicas quantitativas e qualitativas.
´Nesta raiz pretende-se fazer um apanhado geral da recolha de dados usando técnicas quantitativas, discutir as suas vantagens e procurar ver em que casos elas serão úteis.
Aqui fica a minha 1ª intervenção no fórum de participando assim na discussão
Após as intervenções dos colegas, corro o sério risco de me repetir, pelo que, após as minhas pesquisas, apenas irei focar, neste primeiro post, algumas informações recolhidas sobre métodos de recolha de dados em ciências sociais.
Ferreira de Almeida e Madureira Pinto no livro “Investigação em Ciências Sociais”(1990, Presença) referem como métodos de observação não participante:
- Entrevistas (clínica, em profundidade, centrada)
- Testes e Medida de atitudes e opiniões
- Inquérito por questionário
Ghiglione e Matalon no livro “Teoria e Prática” (1995, Celta) definem:
Observação “um olhar sobre uma situação sem que esta seja modificada”
Inquérito “interrogação particular acerca de uma situação englobando indivíduos, com o objectivo de generalizar”Experimentação “interrogação particular sobre uma situação criada e controlada pelo investigador”
Estudo dos vestígios “forma de observação diferida, que por necessidade não interpreta directamente o fenómeno que interessa, mas apenas algumas das suas consequências”
Ernest Greenwood (in análise social, n.º11, vol III, 1965) define o Estudo de Caso como método de recolha de dados sendo o “exame intensivo, tanto em amplitude como em profundidade, e utilizando todas as técnicas disponíveis, de uma amostra particular, seleccionada de acordo com determinado objectivo”
Em jeito de síntese, aqui fica a perspectiva dos autores, num quadro com informação adaptada de QUIVY, Raymond & CAMPENHOUDT, LucVan (1992), Manual de Investigação em Ciências Sociais (187-207)- Gradiva
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