Considerando os fluxogramas apresentados, e apesar de distintos, têm muitos pontos comuns, logo, mais ou menos exploradas, todas as fases e etapas estão representadas.
A investigação quantitativa tem-se revelado o paradigma dominante das questões da investigação educacional. Na verdade, os métodos estatísticos, quantitativos, utilizados têm sido a nossa principal fonte de resultados relativamente ao ensino, fruto dos modelos matemáticos utilizados, em consequência de o investigador testar hipóteses, identificar relações e descrever situações.
A investigação qualitativa permite aos investigadores na educação trabalhar aspectos cognitivos e mecanismos/processos de pensamento que a investigação quantitativa nunca poderia satisfazer.
O paradigma quantitativo fundamenta-se no positivismo de Comte e define-se por uma interpretação objectiva dos factos, onde cada fenómeno só tem uma resolução/interpretação objectiva, científica, o paradigma qualitativo fundamenta-se no idealismo de Kant, onde não há uma única e objectiva interpretação da realidade existindo tantas quanto aqueles que a estudam.
A investigação qualitativa visa mais um aprofundamento do estudo, partindo daquilo que não é observável, do que está nos "bastidores" das razões do fenómeno ocorrido. Aqui não há preocupação com a generalização de resultados nem com a validade dos instrumentos utilizados, já que o investigador é o verdadeiro protagonista da recolha de dados, dependendo de si, da sua sensibilidade, do seu conhecimento, muitos dos resultados obtidos.
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