A investigação educacional pode ser inserida dentro dos paradigmas Positivista/normativo, Interpretativo e Crítico. Todavia, o paradigma que tende a tornar-se dominante, designado por interpretativo ou hermeneutico ou, por vezes, por naturalista, segundo Borbalan, so ganha campo crescente em França, nos anos 80. Origina em toda a parte uma explosão de estudos qualitativos, descritivos, em que a entrevista em profundidade, a observação participante, o estudo de caso, a biografia e os documentos autobiográficos, se tornam métodos ou apenas instrumentos priviligiados.
Perspectiva Positivista
- Mecanicista/ Busca a generalização
- Reducionista
- Exclui a pessoa, converte-a em meio
- Objecto de estudo
Perspectiva Humanista
- Estuda a pessoa “ como um todo” numa perspectiva fenomenológica
- Estuda a experiência directa das pessoas no quadro dos seus contextos específicos
- Valoriza a pessoa, sujeito de conhecimento.
RUPTURA COM O POSITIVISMO
- Substituição da objectividade epistémica - metodológica pela subjectividade;
- Substituição da perspectiva empírica – analítica pela interpretativa;
- Substituição da visão sincrónica do conhecimento por um enfoque dinâmico – temporal;
- Substituição da crença num desenvolvimento científico linear e cumulativo pela credibilização da investigação centrada no ser humano e nas relações sociais.
- Substituição de uma abordagem redutora da complexidade do comportamento humano pela prova da relação dialéctica entre a acção humana e os contextos em que ocorre.
Segundo Guba & Lincoln,1994, existem 3 questões que nos ajudam a definir um paradigma de investigação:
1. A questão ontológica pergunta: Qual é a natureza da realidade?
2. A questão epistemológica pergunta: Qual é a natureza do conhecimento e as relações entre o sujeito e o objecto de conhecimento?
3. A questao metodológica pergunta: Como pode o sujeito conhecer o objecto de conhecimento?
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